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Por que não usamos cinto de segurança em ônibus urbanos?

Cinto de Segurança: Por Que Não Usamos em Ônibus Urbanos | Mobilidade Volvo

No Brasil, os ônibus urbanos transportam milhares de pessoas por dia sem o cinto de segurança. Os veículos possuem alças e barras de apoio, mas o item de segurança mais eficiente não existe nos ônibus. Mesmo se os coletivos tivessem o equipamento, a maioria dos passageiros que ficam em pé, não poderiam usar a proteção. O Denatran baseia sua explicação no artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro:

“Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:

I – cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé […]”

Eduardo Biavati, consultor em segurança no trânsito, diz que o uso do cinto é colocado como dispensável porque é difícil que um ônibus percorra mais de 800 metros sem ter uma parada e como as viagens devem ocorrer no máximo a 50 km/h, é vista como aceitável a ausência do equipamento.

Também, segundo ele, o uso do cinto em coletivos municipais não é visto em nenhum lugar do mundo. Porém, quando usado, o item diminui em 70% o risco de lesão e em 40% a probabilidade de morte em um acidente de trânsito.

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Este artigo foi produzido com base em pesquisa realizada nos principais canais de informação do mercado de transporte. As afirmações contidas aqui não representam o posicionamento da Volvo.